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Joaquim Levy: Porto e Olimpíada

O Dia l Opinião - Por Joaquim Levy - Publicado em 20/08/2008

oFala-se muito de apagão imobiliário no Rio de Janeiro, especialmente relativo a prédios para empresas. Há um pouco de verdade nisso, mas muito se pode corrigir sem gastar rios de dinheiro público. Um exemplo é a área portuária como zona de escritórios e apartamentos. Ali é perto de tudo, tem vista para o Dedo de Deus e, com a recuperação da Baía de Guanabara, ficará imbatível. Não precisa tirar o porto — até porque precisamos dos navios de cruzeiro.
Há outras áreas assim, como Rio Comprido, o Maracanã e São Cristóvão. A iniciativa privada construir aí é injetar dinheiro na veia da economia do Rio e melhorar a nossa qualidade de vida. Afora transporte, não requer grandes investimentos públicos. No porto, precisa acertar algumas áreas da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e de Docas, definir o zoneamento urbano e melhorar a iluminação e a segurança pública.
Em princípio, não precisa fazer grandes marinas, derrubar a perimetral, etc. Então, por que se fala disso há anos e nada acontece? Não é falta de dinheiro, mas provavelmente de coordenação entre prefeitura, estado, e governo federal.
Esse é um exemplo de porque o governador Sérgio Cabral acertou em trabalhar com o presidente Lula para sediarmos a Olimpíada de 2016. Ela vai nos dar uma data e um foco para todos juntarem forças. Para isso, precisa coragem e visão, como o governador teve em 2007, para garantir os Jogos Pan-Americanos, que estavam a pique de não sair.
A solução foi escolher alguém capaz para liderar o esforço, e fazer aliança com a União. Foi um duplo sucesso: mostrou que, juntos, se faz muito; e que o Rio, ganhando a Olimpíada, pode resolver problemas que se arrastam há anos.

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